quarta-feira, 18 de julho de 2018

A vocação e a pessoa do Catequista

“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi” (João 15,16)

Vocação é um chamado que Deus faz a cada pessoa. Ele tem um projeto de construção de seu Reino e necessita de colaboradores. A resposta a esse chamado se dá através da missão assumida. A própria Sagrada Escritura traz alguns textos que narram a experiência de pessoas que foram tocadas pelos apelos da vida, dos acontecimentos da história e responderam ao chamado de Deus. 

Abraão foi chamado a sair de si mesmo para construir um mundo melhor. Deus o chamou para liderar o projeto da formação do seu povo. Moisés foi chamado para animar e libertar o povo escravizado. Jonas foi chamado para converter uma cidade. João Batista recebeu a missão de preparar a vinda do Senhor. Os apóstolos foram chamados, pelo próprio Jesus, para a propagação do Reino. Maria foi chamada para cooperar no plano salvífico de Deus.

Parábola do Semeador - Egger Lienz

A vocação catequética não é diferente. É um chamado que Deus faz às pessoas que se comprometem com o trabalho de construção do seu Reino. Um chamado a sair de si mesmo e ir ao encontro do outro, fazendo-o se encantar por Jesus Cristo e sua proposta de vida plena. O catequista é alguém que recebeu o chamado para exercer este ministério. É um passo a mais no seguimento e no testemunho a Jesus Cristo.

A vocação do catequista se revela com o atendimento a esse chamado para assumir, verdadeiramente, o batismo e anunciar, com alegria, o Reino de Deus. É chamado a refletir em seu rosto a alegria, o entusiasmo, o encantamento por Jesus e seu projeto. “Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça; transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher.”(DA 18). Desta forma, o catequista é alguém chamado a conhecer Jesus Cristo, amá-lo e levar sua mensagem a todos por meio do testemunho de vida.

A missão do catequista é atrair as pessoas ao seguimento de Jesus e fazer experiência do amor de Deus. Portanto é uma pessoa escolhida por Deus, através da Igreja e, por ela, encarregada para ser sinal-instrumento eficaz, para transmitir, com a própria vida e pela Palavra, a Boa Nova do Reino de Deus que se revelou plenamente em Jesus Cristo.

Diante desse chamado para ser encantador de pessoas por Jesus, o catequista precisa ser uma pessoa que ama e se sente realizada; pessoa de maturidade humana e de equilíbrio psicológico; pessoa de espiritualidade, que deseja crescer na santidade; que alimenta sua vida na força do Espírito Santo, para transmitir a mensagem com coragem, com entusiasmo e ardor; que se nutre da Palavra de Deus, da vida de oração, da Eucaristia e da devoção mariana. 

O catequista é pessoa que descobre o rosto de Deus nas pessoas, nos pobres, na comunidade, no gesto de justiça e de partilha e nas realidades do mundo. É pessoa integrada no seu tempo e identificada com sua gente. “Olha o mundo com os mesmos olhos com que Jesus contemplava a sociedade de seu tempo” (DGC 16).

O catequista é ainda uma pessoa em processo de crescimento e de aprendizado, desde a infância até a velhice. É alguém que sabe que não basta boa vontade: é preciso atualização. É pessoa de comunicação, capaz de construir comunhão e cultivar amizades; pessoa capaz de conviver e de fazer a experiência da partilha em comunidade. 

Ser catequista é assumir a missão de Jesus Cristo, ser verdadeiramente outro Cristo, ser sinal visível de Deus, fazer ressoar a Palavra de Deus por meio da vida e dos ensinamentos. Ser catequista é ser Igreja, assumir a identidade de Igreja e testemunhar a graça e o amor de Deus em comunhão com a Igreja, Sacramento de salvação.

Assim, para desempenhar bem este bonito ministério e exercer bem a missão, o catequista deve ser pessoa simples, capaz de receber a todos. Deve ser pessoa atenciosa e sensível para escutar conforme as necessidades de cada catequizando; disponível para o serviço; pessoa de

domingo, 15 de julho de 2018

POR QUANTO TEMPO JESUS ESTÁ PRESENTE NA EUCARISTIA DEPOIS DE TERMOS RECEBIDO A COMUNHÃO?

O grande tesouro da Igreja Católica é a Eucaristia – o próprio Jesus escondido sob as aparências do pão e do vinho. Cremos, como diz o Catecismo, que “no sacramento mais abençoado da Eucaristia” o corpo e o sangue, juntamente com a alma e a divindade, de nosso Senhor Jesus Cristo e, portanto, todo o Cristo é verdadeiramente, realmente e substancialmente Contido. (CCC 1374).

Além disso, esta Presença Real de Cristo na Eucaristia não termina imediatamente quando o recebemos na hora da Comunhão. O Catecismo prossegue explicando como “a presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e perdura enquanto a espécie eucarística subsistir” (CCC 1377)

É geralmente assumido que a espécie eucarística de pão permanece por cerca de 15 minutos após a recepção. Isso se baseia na biologia simples e reflete a afirmação do Catecismo de que a presença de Cristo *“permanece enquanto persistir a espécie eucarística”*.

É por isso que muitos santos recomendaram oferecer *15 minutos de oração depois de receber a Eucaristia como uma ação de graças a Deus.*

Isso permite à alma saborear a presença de Deus e ter um verdadeiro  *“coração-a-coração” com Jesus.*

🌻 *JESUS e MARIA sejam louvados.*🌹

_Por grupo *TODO DA VIRGEM MARIA*_

sábado, 23 de junho de 2018

Magnificat do Catequista


Canto a Deus com toda a minha vida, 
E quero partilhar com todos que estou cheio de alegria 
Porque, Deus na Sua bondade chamou-me para ser catequista. 

Eu nada sabia e nem o merecia, 
E nunca o tinha imaginado! 
Porém, Ele aproximou-se, 
Fixou o Seu olhar nos meus olhos, 
Tocou o meu coração 
E chamou-me pelo nome: Catequista. 
Todos os que me rodeiam e me conhecem, 
Vejam como estou feliz, 
Porque Ele tomou a minha vida, 
E mudou-a, e não sabem quantas coisas boas fez em mim! 

É o Deus da Vida, 
É totalmente Bom, é Deus Amor! 
É enorme a sua bondade 
E atua em todo o mundo pelos séculos dos séculos. 
Aos soberbos e poderosos, 
Que se consideram sábios e fortes, 
Ele não os tem em conta. 
Em troca, aos humildes, aos pobres, aos pequenos, 
Aos marginalizados…
Ele estende as Suas mãos para os atender, 
O seu coração está com eles. 
É um Deus compassivo e cheio de misericórdia. 

Não quer que ninguém passe fome, 
Detesta a injustiça, 
aborrece-lhe a indiferença 
E a falta de compromisso. 
Ele quer mudar o mundo, 
Para que haja Justiça, Paz e Vida para todos. 
Desde sempre é a Sua Promessa, 

De Abraão até nós. 
É a Sua Vontade 
E nos chama a construí-la. 
Meu coração está cheio de alegria 
Porque me chamou a ser Catequista. 
Quero anunciar a Sua Palavra, 
Ser Testemunha da Sua Presença 
E construtor do seu Reino. 
Deus bondoso, 
Ajuda-me a ser-Te fiel 
Na minha vocação de Catequista 
Todos os dias da minha vida. Amém 

Orações do Cristão


Especial: Semana Santa - 5 Domingo da Quaresma - 29 de Março de 2009


quinta-feira, 14 de junho de 2018

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto.

Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.

Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.

Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.

Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.

Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo". e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.

João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".

Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".

Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.

São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.

Tema de Encontro: Como Devo me Comportar na Igreja!

INICIAMOS COM A ORAÇÃO, POSTADA ABAIXO. COM ESTA HISTORINHA, REFLETIMOS SEU SIGNIFICADO .EXPLIQUEI QUE A PRIMEIRA COISA QUE FAZEMOS QUANDO VAMOS VISITAR ALGUÉM , É CUMPRIMENTARMOS O DONO DA CASA. EM SEGUIDA COM ESTES DESENHOS FOMOS APRENDENDO CADA MOMENTO DE NOSSA PARTICIPAÇÃO NA SANTA MISSA.

 Oi, Jesus, Eu Sou o Zé
Cada dia, ao meio dia, um pobre velho entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia, pois havia objetos de valor na igreja. 

Venho rezar, respondeu o velho. 

Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. 

Bem, retrucou o velho, eu não sei rezar aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio dia, eu entro na igreja e falo: "Oi, Jesus, eu sou o Zé, vim Lhe visitar". 

Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve. 

Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital. Na enfermaria, passou a exercer grande influência sobre todos. 

Os doentes mais tristes tornaram-se alegres e, naquele ambiente onde antes só se ouviam lamentos, agora muitos risos passaram a ser ouvidos. 

Um dia, a freira responsável pela enfermaria aproximou-se do Zé e comentou: os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre, Zé... 

O pobre enfermo respondeu prontamente: é verdade, irmã. Estou sempre muito alegre! E digo-lhe que é por causa daquela visita que recebo todos os dias. Ela me faz imensamente feliz. 

A irmã ficou intrigada. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Aquele velho era um solitário, sem ninguém. 

Quem o visita? E a que horas? Perguntou-lhe. 

Bem, irmã, todos os dias, ao meio dia, ele vem ficar ao pé da cama por alguns minutos, talvez segundos... Quando olho para Ele, Ele sorri e me diz: "Oi, Zé, eu sou Jesus, vim te visitar". 






Se caso a Imagem tiver Embraçada, Por Favor nos Avise nos Comentários, para que Possamos refazer! 

FAZEI O QUE DIZEM, NÃO O QUE FAZEM

FAZEI O QUE DIZEM, NÃO O QUE FAZEM

Por esta razão ouvi, pastores, a palavra do Senhor. Mas, pastores, ouvi o quê? Isto diz o Senhor Deus: Vou intimar os pastores e reclamarei de suas mãos as minhas ovelhas (Ez 34,9).

Ouvi e ficai sabendo, ovelhas de Deus: ele reclama dos maus pastores as suas ovelhas e pede-lhes contas das que morreram. Em outro lugar diz pelo mesmo Profeta: Filho do homem, eu te constituí sentinela na casa de Israel. Ouvirás uma palavra de minha boca e alertá-los-ás de minha parte. Se eu disser ao pecador: Morrerás por certo e se tu não a repetires para que o ímpio abandone seus caminhos, ele, pecador, morrerá com seu pecado, mas exigirei de tua mão seu sangue. Se, ao contrário, advertires ao pecador que deixe seu caminho e ele não quiser dele se afastar, morrerá por seu pecado, mas tu livrarás tua alma (Ez 33,7-9).

Que quer dizer isto, irmãos? Vedes como é perigoso calar? Morre o ímpio e morre justamente; morre em sua impiedade e em seu pecado; sua indiferença o matou. Pois poderia encontrar o pastor interessado que diz: Por minha vida, diz o Senhor. Mas por ser indiferente e não advertido por aquele que é guarda e sentinela, é justo que morra aquele e que este seja condenado. Se porém disseres aoimpio a quem ameacei com a espada: Morrerás por certo e ele nada fizer para evitar a espada, esta virá e o matará. Morrerá por seu pecado; tu, porém, livraste tua alma. Por isto, a nós cabe-nos não calar; a vós, mesmo se calarmos, cabe ouvir pela Sagrada Escritura as palavras do Pastor.

Vejamos, como era a minha intenção, se ele retira as ovelhas aos maus pastores e as dá aos bons. Vejo-o, de fato, tirando as ovelhas aos maus pastores, quando diz: Eu enfrentarei os pastores e reclamarei as minhas ovelhas das suas mãos; não permitirei que apascentem mais as minhas ovelhas e deixarão de ser pastores (Ez 34, 10). Eu disse-lhes que apascentassem as minhas ovelhas, mas eles apascentam-se a si mesmos e não as minhas ovelhas. Por isso, não permitirei que apascentem mais as minhas ovelhas.

Como é que afastará, a fim de que não mais apascentem suas ovelhas? Fazei o que dizem, não façais o que fazem (cf. Mt 23,3).

Como se dissesse: “Dizem o que é meu, fazem o que é seu”. Quando não fazeis o que os maus pastores fazem, estes não vos apascentam; quando fazeis o que dizem, sou eu que vos apascento.

Do Sermão sobre os pastores, de Santo Agostinho, bispo
(Sermo 46,20-2 1: CCL 41,546-548)
(Séc. V)

A BÍBLIA, TRADIÇÃO E MAGISTÉRIO

A BÍBLIA, TRADIÇÃO E MAGISTÉRIO
Tradição: é a palavra de Deus não escrita mas transmitida de viva voz e conservada pela Igreja em seus ensinamentos, na liturgia e na disciplina.

São Paulo escreveu a comunidade de Tessalonicenses: “Irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa” (2Ts 2,15).

Palavras: Tradição
Cartas: Bíblia
Grande questão entre, católicos e protestantes

Protestantes: A Doutrina e o ensinamento de Jesus estão somente na Bíblia.
Católicos: A Doutrina e o ensinamento de Jesus estão na Bíblia, na tradição e no Magistério.O ensinamento de Jesus não está apenas na Bíblia, mas também na tradição, isto é, no ensino oral da palavra de Deus.

Jesus não mandou que os Apóstolos escrevessem a Bíblia. Só mandou que pregassem e ensinassem a sua palavra: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15); “Quem a vós ouve, a mim ouve” (Lc 10,16).Na Bíblia há muitos trechos em que se demonstra claramente que a tradição tem o mesmo valor da Bíblia.

“Toma por modelo os ensinamentos salutares que recebeste de mim... guarda o precioso depósito, pela virtude do Espírito Santo” (2Tm 1,13-14).

“O que de mim ouviste em presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fieis que, por suas vez, sejam capazes de instruir a outros” (2Tm 2,2).

“Eviteis a convivência de todos irmão que leve vida ociosa e contraria á tradição que de nós tendes recebido” (2Ts 3,6).

Os protestantes dizem que o ensinamento de Jesus está todo na Bíblia, Está errado de fato.“Fez Jesus, na presença dos seus Discípulos, ainda muitos outros milagres que não estão escritos neste livro” (Jo 20,30).“Jesus fez ainda muitas outras coisas se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever” (Jo 21,25).

O Catecismo da Igreja Católica no parágrafo 83 diz: “A tradição da qual aqui falamos é a que vem dos Apóstolos e transmite o que estes receberam de ensinamento e do exemplo de Jesus e o que receberam por meio do Espírito Santo, com efeito, a primeira geração de Cristãos ainda não dispunha de um Novo Testamento escrito, e o próprio NovoTestamento atesta o processo da Tradição Viva”.
O Magistério da Igreja

O Catecismo da Igreja Católica nos orienta no Parágrafo 85 assim: “O oficio de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo”. Isto “é, foi confiado aos Bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o Bispo de Roma”.

Jesus disse aos Apóstolos: “Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20).

“Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita” (Lc 10,16).
O Magistério da Igreja é um gruía segundo na leitura e interpretação da escritura: “Sabei que nenhuma profecia da escritura é de interpretação pessoal” (2 Pd 1,20).

Jesus disse que mandaria o Espírito Santo sobre a igreja para ensinar toda a verdade (Jo 14,17.26; 16,13).A Bíblia tem muitas passagens difíceis de interpretar (2Pd 3,16; At 8,27-35) e a Igreja auxiliada pelo Espírito Santo e que nos da a interpretação.O Catecismo da Igreja Católica no parágrafo 86 nos diz: “Todavia, tal Magistério não está acima da palavra de Deus mas a serviços dela”.

Vou citar algumas Doutrinas que a tradição nos ensinou:

a) Consagramos o Domingo como Dies Domini, ou seja Dia do Senhor, por causa da Ressurreição de Jesus.

b) Os 72 Livros da Bíblia.

c) A Trindade

d) A oração do Credo que ensina 12 pontos Doutrinais importantes e indispensáveis, pregado pelos Apóstolos.

Ir.Trovão

ORAÇÃO AO ESPIRITO SANTO

ORAÇÃO AO ESPIRITO SANTO

Vinde Espírito Santo, 
Enchei os corações dos Vossos fiéis
E acendei neles o fogo do Vosso amor
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado E renovareis a face da terra
Oremos: ó Deus que Instruístes os corações dos Vossos fiéis.
Com a luz do Espírito Santo,
Fazei que apreciemos retamente todas as coisas Segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de suas consolações.  
Por Cristo Senhor nosso, Amém.

Será que estou vendo certo?

Será que estou vendo certo?

Ver as pessoas lembrando-se do quanto são dinâmicas é coisa formidável. Já sabemos, sim, que todas elas são uma caixinha de surpresa, entretanto, acolhê-las no mais profundo do coração, sabendo que estão continuamente mudando, vai nos permitir amá-las de um modo incondicional e mais paciente.
Por isso, atenção: nunca "engesse" ninguém! Permita que sigam mudando, repensando, surpreendendo....mesmo que elas não lhe agradem!

As pessoas precisam de espaço para que sejam vistas como são e isso leva tempo. Elas não são uma fotografia que tiramos delas! Deixe que se movam e tenha paciência.
Com carinho e orações,

Seu irmão,
Ricardo Sá
Fonte: Canção Nova

Por que é difícil crer? O secularismo

Por que é difícil crer? O secularismo
Todas as coisas que verdadeiramente valem nesta vida tem um preço, e quanto mais preciosa, mais custa. Assim é o tesouro da nossa fé, da nossa experiência de crer e de amar um Deus que se fez uma pessoa, que se fez rosto em Jesus Cristo.

Um terceiro obstáculo para a nossa fé, podemos sinalar como secularismo. Esse “progresso” que exibe ter o mundo de hoje. É importante distinguir. Secularização é o sistema que defende a separação entre a igreja ou a religião e o Estado ou a política, e isto está muito bem sobre tudo se buscam o bem comum como finalidade última. Secularismo é a aversão e o movimento de arrancar da sociedade qualquer manifestação religiosa, qualquer fé.

O secularismo pode ter diversos graus. Em uns lugares é muito agressivo, em outros, mais moderado.
É verdade, na sociedade que nos encontramos hoje, em muitos aspectos, anelamos uma visão mais profunda, mais sobrenatural, mais transcendental. Será difícil mudar. Porém o cristão está chamado a ser esse grão de levedura, embora pequeno e simples, humilde fermenta toda a massa.

Por Anderson Pitz

SANTA COMUNHÃO

Bem compreendida, já, por si mesma ela pode sustentar o templo do sol da feli­cidade da família. Pois na Santa Comunhão a aliança fiel dos pais é selada com o San­gue do Cordeiro, todos os seus cuidados e fadigas são libertados do peso terreno e fecun­dados pela graça. Então de novo se hospeda nos corações Aquele que outrora assistiu com Sua Mãe às bodas de Caná e também ago­ra ainda sempre abençoa pais e filhos, sempre que O convidam para casa. Do Tabernáculo manda o espírito de paz e de união.

   Qual novo “Belém, lugar do pão”, é bafejado pelo mesmo sopro de paz, que o cântico dos Anjos difundiu naquela feliz paragem, na noite sagrada de Natal.

  Por meio de cada Santa Comunhão esta paz penetra profundamente como um bem precioso, na alma. Os sentimentos divi­nos tornam-se nossos. Os pensamentos de Deus tornassem também nossos. A caridade e a paciência do Senhor passam para nós, de modo que se torna mais fácil compreender- se e suportar-se mutuamente. A Carne e o Sangue do Homem-Deus desperta em nós uma nova vida, uma vida divina. Pouco a pou­co nos transforma e deforma. Necessariamen­te, irresistivelmente, misteriosamente como o sol na primavera faz renascer e florescer a floresta calva e morta.

  Um laço íntimo, forte e firme, de união e amor mútuo assim se tece entre Deus e os corações e entre os membros da família en­tre si. É uma santa família de Deus!

  Em si e por si já a Santa Hóstia é um belo símbolo desta unidade. De muitos grãos ela se fez uma. Como já fala aos nossos co­rações, simplesmente como símbolo! Mais ainda!

  Como alimento, na Santa Comunhão, já se torna na Mesa comum portadora e in­termediária da união suprema entre Deus e o homem e dos homens entre si e assim da paz entre todos.

  A velha arte cristã exprime significa­tiva e profundamente este pensamento, dando à custodia, em que se guardam as Santas Hóstias, a forma de uma pomba. Cristo, a verdadeira pomba, que traz a paz, oculta-Se no vaso sagrado. Este o leva no banquete sagrado, como bem precioso, ao seio da famí­lia, aos corações dos grandes e pequenos. — Quem já não teria experimentado frequente­mente esse efeito abençoado da Sagrada Comunhão?

  Na infância vi muitas vezes o bom mestre de uma cidade da Rhenania, com a espo­sa, na Mesa da Comunhão. Quando os fi­lhos cresceriam, também lá se viam.

  Lembro-me ainda como toda a cidade se alegrava com isso e se edificava com o piedo­so exemplo.

   Veio o “Kulturkampf” e com ele duras, penosas provações, tempestades que desaba­ram sobre a família. Nada, porém, os podia abalar.

             A paz e o amor tinham fixado morada nesse lar feliz.

          Também vós vindes ao banquete sagra­do? Porque tão raramente?

  Adotai pelo menos esta regra para vós e para os vossos: Nenhum dia sem oração, nenhum domingo sem Santa Missa, nenhum mês sem Sagrada Comunhão! Quanto mais vezes, tanto me­lhor! Haveis de reconhecer cada vez mais quanta força e graça residem neste Sacramen­to de amor, que o Salvador   instituiu como uma coluna firme, que nos tempos maus sustenta a vida vacilante da família.

            "Comei o pão (do céu), - Tomai-o ousadamente:
            - A vossas almas traz força e vigor!
            - Nas fadigas fiel e firmemente,
            - Até a morte,
            - Sempre forte, Para fazer as obras do Senhor”

   Sei que não tendes nenhum desejo mais íntimo e profundo que o de ver vossos filhos um dia felizes. Justamente, ó mãe, porque to­mas particularmente a sério teus deveres ma­ternos, é que sentes tantas vezes dolorosa­mente a tua impotência. Sentes quanta força íntima te falta ainda sobre teus filhos; o po­der de tua personalidade não consegue exer­cer sobre os mesmos uma influência duradou­ra. Há educadores assim: Sem muito falhar nem bater conseguem tudo.

            Sabes onde o aprenderam? — No Cora­ção do Salvador, na Santa Comunhão, na luta constante consigo mesmo e com Ele para alcançar sabedoria, virtude e graça.

            Conheci uma mãe que além da Comunhão frequente, reservava regularmente um quartozinho de hora durante o dia, para ficar em silêncio. Era habitualmente pouco depois de meio dia. Retirava-se então para o seu quarto e fechava a ponta.

            Aprouve um dia às crianças; ver o que a mãe lá fazia. Pelo buraco da fechadura a vi­ram chão, orando de mãos postas.

            “Mamãe, porque estavas rezando?” per­guntaram-lhe depois os filhos. “Estava rezando para que Deus me dê força e luzes para educar bem meus filhos e fazê-los felizes!” – Credes que lhe seria possível?

Franbezant, OFMConv

Nos Passos de Maria - Maria, Amiga de Deus

Nos Passos de Maria – Irmão Afonso Murad, Marista, Teologo e Professor – https://www.a12.com/academia

Maria, Amiga de Deus

Os Capítulos 13 a 16 do Evangelho de São João nos Apresentam uma “Grande Despedida” de Jesus.


Foto: Sagrada Família – Jesus, José e Maria

 Antes de caminhar para a morte e Ressurreição, Jesus Prepara os seus discípulos para os Grandes desafios que eles enfrentarão sem a sua presença física. Jesus lava os Pés dos seus seguidores. E diz com clareza: “vocês serão felizes se seguirem o meu exemplo. Sejam servidores (servos) uns dos outros.” (Jo 13, 13-17)


  Você se recorda da primeira cena na qual Maria aparece nos Evangelhos? É a anunciação, na qual o anjo Gabriel lhe faz a proposta de ser a Mãe e educadora do Messias que virá. Após um dialogo, ela responde com incerteza: “Eis aqui a serva/Servidora do Senhor. Faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38). E logo sai apressadamente para ajudar a sua Prima Isabel. Maria é a primeira que nos ensina a lição do Lava-pés: Servir a Deus e a Quem necessita da Gente.

  Voltemos ao discurso de Jesus, com seus alertas e suas recomendações percebendo que a sua comunidade passaria por crises e dificuldades, ele diz: “Não se Perturbe o Coração de vocês. Guardem meus Mandamentos, Cultivem a paz. Acolham o Espirito Santo” (Jo 14). Em seguida, Jesus pede que permanecemos unidos a Ele; como a rama precisa da seiva da árvore para manter-se viva e dar frutos (Jo 15).

  Maria é o Exemplo de vida do Cristão, que se mantem unido a Jesus. Ela não somente ouve a Palavra, que era o Proprio Filho, mas também medita no coração. Buscando descobrir o seu Sentido (Lc 2,19-51), Permanece unida a Jesus e a sua comunidade, de Caná até a Cruz, da Anunciação até pentecostes.

  Jesus surpreende seus seguidores, quando diz: “E não chamo vocês mais de servos, e sim de Amigos, pois revelei a vocês tudo que recebi de Meu Pai” (Jo 15, 14). Jesus, nosso mestre e Senhor, dá um passo a mais. Ele nos faz seus amigos. Ele quer que tenhamos o espirito de serviço, mas sejamos livres, com dignidade e consciência. Não como um empregado que faz as coisas somente porque “o patrão manda”. Assim, “Pela fé em Cristo, temos a liberdade de nos aproximarmos de Deus com toda a confiança” (Ef 3,12).

  Maria é servidora e Amiga. Ensinou e Aprendeu de Jesus a viver relações de amizade: com Izabel, com os Parentes em Nazaré, com os Pastores em Belém, com Pedro, Madalena, João e Todos os que Fazem Parte da Nova Família dos Homens e Mulheres que Seguiam Jesus. Maria Também é amiga de Deus. Viveu aquela intimidade com Jesus de maneira única. Reuniu os Discípulos em Torno dele, já no começo de sua missão em Caná Maria é Nossa Mãe e Nossa Amiga. É Amiga de Deus!

Bíblia: É a palavra de Deus escrita que chegou até nós pela Igreja.

HISTÓRIA: O MISTÉRIO DE DEUS. ELE SE REVELA NA CRIAÇÃO

HISTÓRIA: O MISTÉRIO DE DEUS. ELE SE REVELA NA CRIAÇÃO
O Mistério de Deus. Ele se Revela na Criação

É Deus que nos move.

Adão e Eva no Jardim do éden

Deus criou o mundo e tudo o que nele existe, foi Ele quem nos deu a vida, e para podermos nos encontrar com Deus, basta olharmos para dentro de cada um de nós, pois se crê Nele, O encontrará.


Percebemos através da nossa inteligência que tudo foi criado por Deus, as coisas visíveis e invisíveis, conhecendo desta forma o poder do Senhor, pois está registrado na Sagradas Escrituras. Por isso, os pagãos não possuem desculpas para contradizer aos que creêm no Senhor.

Uma pessoa sábia pode encontrar Deus nas coisas mais simples do mundo, porém, belas, pois sabe que por trás dessas belezas e encantos, existe um grande criador, Deus.

Os pagãos não colocam Deus como o Criador, colocam em suas mentes que tudo surgiu através do universo, ou do fogo, ou do vento, ou da água, mas não percebem que para essas coisas existirem alguém precisou criar. Esse é um grande erro dos pagãos, pois ignoram o seu Pai, as Graças que Ele nos envia e até mesmo a salvação.

Está escrito que quem crer no Senhor terá uma vida nova, cheia de graças, terá a misericórdia do Senhor e a salvação eterna.

    Para entender melhor sobre este assunto, leia:

Jo 1, 9; Rm 13, 12; Jo 8,12; Jo 3,6-7; Mc 10,51; Ef 5,8; At 8, 36-37; Jo 9,35-41

HISTÓRIA: A ESPERANÇA É A CERTEZA DE JÁ POSSUIRMOS OS BENS ETERNOS A ESPERANÇA É A CERTEZA DE JÁ POSSUIRMOS OS BENS ETERNOS

HISTÓRIA: A ESPERANÇA É A CERTEZA DE JÁ POSSUIRMOS OS BENS ETERNOS A ESPERANÇA É A CERTEZA DE JÁ POSSUIRMOS OS BENS ETERNOS

Quando Jesus foi crucificado, ao lado Dele, mais dois homens também estavam sendo crucificados, e um destes homens disse a Jessus: " Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres entrando no teu Reino!" então Jesus respondeu a ele: " Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso." (Lc 23, 42-43).

    Mesmo o "bom ladrão" teve um lugar no céu, pois também é filho de Deus, embora fosse um ladrão, ele se arrependeu e foi perdoado.


    Jesus também diz na Bíblia que quem se desfizer dos seus bens materiais, para seguir Ele, pode ter a certeza de que receberam riquezas muito maiores e imperecíveis de Deus. ( Hb 10,34)

    Devemos ter esperança na ressurreição, de acreditar que podemos sim ter uma vida eterna, e para que isso realmente aconteça, basta acreditar em Deus e no que Ele nos promete, seguindo seus mandamentos. Se não acreditarmos no paraíso, seremos pessoas tristes, sem esperança, sem fé.

    As três virtudes principais são a fé, a esperança e a caridade, sendo a caridade a mais importante, a maior das três, pois através dela você pode obter as outras duas e muito mais. ( 1Co 13,13)

    Quem tem fé e esperança em Deus, tem certeza de que ganhará a vida eterna, um lugar no paraíso junto do Pai. Através dos ensinamentos da Palavra, podemos concerteza sermos gratos a Jesus por ter dado sua viva por nós, garantindo a vida eterna dos filhos de Deus. 

Oração do Catequista


Oração do Catequista

PAI, creio em Ti, meu Deus e criador, única fonte da minha vida. Crio na Tua misericórdia em me perdoar e em me acolher sempre como filho(a).

JESUS CRISTO, creio em Ti, nascido da Virgem Maria, que me faz descobrir o amor de Deus Pai por mim e que, pelo Teu grande amor, morreste numa cruz para nos salvar. Creio em Ti, Jesus Eucarístico, que deixaste o Teu Corpo e o Teu Sangue para alimentar a minha vida.

ESPÍRITO SANTO, creio que procedes do Pai e do Filho, que estás em mim, que ages em mim com os Teus dons. Ó Pai, Te peço pela força do Teu Santo Espírito que eu seja catequista, construtor do Teu Reino e, com um coração simples possa contemplar a anunciar o Mistério da Encarnação e louvar sempre a Trindade Santa.

Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo, desde agora e para sempre, ao Deus que é, que era e que vem pelos séculos. Amém.

CONSAGRAÇÃO A MARIA


Consagração a Maria


Minha Senhora e minha mãe, eu me ofereço todo a vós, e em prova de minha devoção para convosco, vos consagro, neste dia, meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser. E porque sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como propriedade vossa, Amém. 

HISTÓRIA: A RESPOSTA DA PESSOA HUMANA: A FÉ

A Resposta da Pessoa Humana: a Fé


     A fé da pessoa humana é a sua esperança, é a certeza do que não se vê. A fé guia as pessoas, mostra os caminhos certos a seguir, fazem coisas que não sabem onde irão chegar ou parar, mais fazem por alguma força maior que existe dentro de nós.


     Quando temos fé em Deus sabemos que nada é impossível, tudo pode acontecer ou surgir,  temos confiança no Senhor, pois para Deus nada é impossível.

     Nossa fé em Deus nos ampara, nos da força para todos os momentos de nossa vida, principalmente nos momentos difíceis, pois são obstáculos que devemos vencer para seguir uma nova etapa da nossa vida, e que o nosso prêmio de cada obstáculo vencido é muito gratificante, e nós sabemos, muitas vezes, que a nossa força para conseguir passar obstáculo por obstáculo vem da nossa fé.

      A nossa fé pode ser em Deus, e também nos anjos e santos que estão junto ao Pai, intercedendo por nós.

     Jesus também tinha fé em Deus, pois confiava Nele, fez tudo o que o Senhor pediu, sofreu na cruz e agora encontra-se junto ao Pai, fez tudo isso para nos salvar, e a grande força que fez Jesus vencer os seus obstáculos foi a confiança e fé em Deus.

Para ajudar a entender mais sobre este assunto, leia:
Hb11,1;  Hb11,8;  Hb12,1-2;  Lc1,37;  1Cor2,10-11;  Jd 3;  Mc16,6;  1Tm1,18-19;  1Tm3,15;  2Tm1,12.

A Fé é Aceitar e Viver as Verdades Reveladas

    Só acreditamos nas coisas quando vemos ou tocamos, não é mesmo? Mas a nossa fé não pode ser vista, tocada; a nossa fé vem da nossa inteligência, do coração; de cada um acreditar no poder do Senhor, não podemos ver Deus, nem Jesus, mais podemos sentir sua presença através da nossa fé.

    Tomé duvidou quando contaram a ele que viram Jesus depois da sua morte, que Ele estava vivo, Tomé disse que só acreditava vendo Jesus, tocando suas mãos e vendo os sinais da crucificação. 

Então Jesus apareceu para ele e disse para Tomé tocar suas mãos. E Tomé tocou e acreditou no que via e sentia. Jesus disse então a Tomé para não ser mais incrédulo, para ser um homem de fé, "Felizes aqueles que crêem sem ter visto!" (Jo 20,29)

    A fé é a nossa esperança, é a certeza do que não podemos ver.


    Muitas pessoas de fé, ajudam as que não acreditam na fé a acreditarem e encontrarem dentro de cada um a sua fé, não só a Igreja mostra as pessoas como a fé é importante em nossas vidas, como ela nos aproxima do Senhor, e como ela nos salvará. Existem muitos evangelizadores que também fazem o mesmo papel que a Igreja, como os catequistas, as pastorais que existem dentro da Igreja; são pessoas voluntárias, leigas e servas de Deus que fazem esse trabalho.


    A pessoa que tem fé não precisa ver ou tocar Jesus, pois ela  conhece os ensinamentos de Deus que foram passados a seu Filho, e que Ele passou para humanidade. Existem muitas obras realizadas por Jesus, em que podemos acreditar, mais acreditar é ter fé.

    Quem crê em Deus tem uma vida iluminada e abençoada, e também terá a salvação e a vida eterna. (Jo 6,47)

Alguns textos na Bíblia podem ajudar você a compreender mais sobre este assunto: Jo 20,27-29;  Jo 6,46-47;  Hb 11,1;  Hb 11,8;  Rm 1,5;  Tg 2,18;  Gl 2,20;  Mt 16,18-19.

CARÊNCIA TEM LIMITE, AUTOCONHECIMENTO!

“Bem como toda carência é desgraça, toda desgraça é carência.” (Santo Agostinho)

Falar de carência é falar de algo que nos acompanha, nos persegue, nos incomoda e, muitas vezes, até nos cega e imobiliza. Sim, todos nós somos carentes de afeto, de atenção, de cuidado, de carinho, de amor. Porém, reconhecer essa verdade nem sempre é tão agradável quanto parece. Lidar com nossos afetos e sentimentos talvez seja tão desafiante e trabalhoso quanto lidar com os nossos pecados; isso por que, em todo caso, como bem diz Santo Agostinho, um está intimamente ligado ao outro. Por isso, a forma como expressamos todas essas coisas que tanto nos abalam precisa ter limite, vigilância, cuidado, e este é o grande remédio: o autoconhecimento.

Os primeiros passos para enxergarmos onde está o sentido e motivo de nossas ações e reações diante de cada acontecimento do presente é conhecer – tocar de novo – a nossa vida, o que já vivemos e escrevemos ou que permitimos que os outros escrevessem em nossa história. Passar, então, por nossa história, por cada página do livro que nos formou é um processo lento, doloroso e interminável, mas que nos traz frutos incalculáveis. Enxergar-nos, porém, muitas vezes, causa-nos repulsa, pois nos ficam expostas nossa humanidade e nossas fraquezas, que “gritam” dentro de nós. Mas esse é o precioso caminho do autoconhecimento e, acreditem, interromper o processo no meio do caminho é muito mais desastroso que não começar. É como uma cirurgia que deve ser feita e que, depois de se abrir o corpo e expor a área lesionada, fosse deixado aberto e a cirurgia ficasse inacabada.

Cada um encontra uma forma, disfarçada ou descarada, de expressar e expor suas carências, chamando atenção para si pela forma de vestir, de falar, de escrever; mostramos nossas carências por aquilo que desejamos, pela música que ouvimos, pela carta que escrevemos, pelo colo que pedimos, pelo carinho que rejeitamos, pelo pouco que comemos, pelo tanto que bebemos, pela forma como tratamos ou usamos o outro e seu corpo, pelo jeito tímido, calado, reservado, falante… no fim das contas, em tudo se camuflam e se escondem nossas carências!

Portanto, o grande limite para os excessos em nossas carências é assumirmos, em primeiro lugar, que somos limitados e, por isso, “cheios de ausências” que desejamos e precisamos preencher. O grande segredo, então, é o freio que nos impomos e a decisão de reorientar e preencher nossos vazios com o único que pode e consegue preencher o que em nós é precário, insuficiente. Só o Senhor pode curar e restaurar o que nos falta ou que um dia nos deixou feridos. É claro que, como em todo o processo de cura, não podemos e não devemos caminhar sozinhos; há pessoas, livros, meios que o Senhor nos concede que nos ajudam nesse caminho: um diretor espiritual, um amigo com discernimento e comprometido com nossa santidade, um formador, um acompanhador. Todos eles têm o compromisso de “trazer à tona” aquilo que não enxergamos por causa da cegueira causada por nossas carências.

Por isso, dizia Santa Terezinha: “Minhas mortificações consistiam em refrear minha vontade, sempre prestes a se impor”. Rezemos, então, começando agora, por aquilo que precisamos nos corrigir e deixemos que o Senhor realize em nós Sua obra e as curas necessárias para perseverarmos nesse processo de conversão, de autoconhecimento, de mortificação de nossas vontades, de cuidado e zelo com nossa história, com aquilo que somos, fazemos e expressamos!

“Louvado seja Jesus que, pela liberdade que Ele me concede, me permite escolher Sua santa vontade!”

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Santo Antônio: O Santo Casamenteiro e Padroeiro dos Caminhoneiros

Foto: Shutterstock
Na imensidão do Brasil, as mais diversas peculiaridades podem ser encontradas, inclusive o lugar onde Santo Antônio não é tão lembrado por ser aquele que une os casais, mas sim como o santo padroeiro dos caminhoneiros. A tradição começou em uma cidade do Estado de Sergipe chamada Itabaiana, pelo fato da Igreja Matriz do local ser dedicada ao Santo português.

Em Itabaiana, Capital Nacional dos Caminhoneiros, existe quase um caminhão para cada 10 habitantes. A cidade que também tem o comércio e a agricultura como um dos pilares da economia, tem população com cerca de 95 mil pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) e cerca de 10 mil caminhoneiros em atividade. Por lá, todo mundo tem um parente ou algum amigo na estrada. 

Para celebrar os reis das rodovias deste país, a comunidade local, que está localizada há 58 km da capital do Estado, Aracaju, escolheu trabalho extra para o santo. Ele é mais procurado para interceder pelos caminhoneiros do que pelos namorados.

Foto: Sergipe Notícias
Uma vez por ano, nos 13 dias que antecedem o dia do santo, 13 de junho, acontece a trezena de Santo Antônio, seguida pela Festa. Já são 53 edições, com direito a procissão de caminhões, festejos juninos e shows artísticos. No passado a cantora Sula Miranda, considerada “Rainha dos Caminhoneiros” era figura frequente.

O tema deste ano é: “O Cristão leigo, sujeito na Igreja e no mundo”, em homenagem ao Ano do Laicato.

Matéria Sugerida pela nossa Colega Sara Santos
Santa Rosa de Viterbo - São Paulo - Brasil