quarta-feira, 18 de julho de 2018

A vocação e a pessoa do Catequista

“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi” (João 15,16)

Vocação é um chamado que Deus faz a cada pessoa. Ele tem um projeto de construção de seu Reino e necessita de colaboradores. A resposta a esse chamado se dá através da missão assumida. A própria Sagrada Escritura traz alguns textos que narram a experiência de pessoas que foram tocadas pelos apelos da vida, dos acontecimentos da história e responderam ao chamado de Deus. 

Abraão foi chamado a sair de si mesmo para construir um mundo melhor. Deus o chamou para liderar o projeto da formação do seu povo. Moisés foi chamado para animar e libertar o povo escravizado. Jonas foi chamado para converter uma cidade. João Batista recebeu a missão de preparar a vinda do Senhor. Os apóstolos foram chamados, pelo próprio Jesus, para a propagação do Reino. Maria foi chamada para cooperar no plano salvífico de Deus.

Parábola do Semeador - Egger Lienz

A vocação catequética não é diferente. É um chamado que Deus faz às pessoas que se comprometem com o trabalho de construção do seu Reino. Um chamado a sair de si mesmo e ir ao encontro do outro, fazendo-o se encantar por Jesus Cristo e sua proposta de vida plena. O catequista é alguém que recebeu o chamado para exercer este ministério. É um passo a mais no seguimento e no testemunho a Jesus Cristo.

A vocação do catequista se revela com o atendimento a esse chamado para assumir, verdadeiramente, o batismo e anunciar, com alegria, o Reino de Deus. É chamado a refletir em seu rosto a alegria, o entusiasmo, o encantamento por Jesus e seu projeto. “Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça; transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher.”(DA 18). Desta forma, o catequista é alguém chamado a conhecer Jesus Cristo, amá-lo e levar sua mensagem a todos por meio do testemunho de vida.

A missão do catequista é atrair as pessoas ao seguimento de Jesus e fazer experiência do amor de Deus. Portanto é uma pessoa escolhida por Deus, através da Igreja e, por ela, encarregada para ser sinal-instrumento eficaz, para transmitir, com a própria vida e pela Palavra, a Boa Nova do Reino de Deus que se revelou plenamente em Jesus Cristo.

Diante desse chamado para ser encantador de pessoas por Jesus, o catequista precisa ser uma pessoa que ama e se sente realizada; pessoa de maturidade humana e de equilíbrio psicológico; pessoa de espiritualidade, que deseja crescer na santidade; que alimenta sua vida na força do Espírito Santo, para transmitir a mensagem com coragem, com entusiasmo e ardor; que se nutre da Palavra de Deus, da vida de oração, da Eucaristia e da devoção mariana. 

O catequista é pessoa que descobre o rosto de Deus nas pessoas, nos pobres, na comunidade, no gesto de justiça e de partilha e nas realidades do mundo. É pessoa integrada no seu tempo e identificada com sua gente. “Olha o mundo com os mesmos olhos com que Jesus contemplava a sociedade de seu tempo” (DGC 16).

O catequista é ainda uma pessoa em processo de crescimento e de aprendizado, desde a infância até a velhice. É alguém que sabe que não basta boa vontade: é preciso atualização. É pessoa de comunicação, capaz de construir comunhão e cultivar amizades; pessoa capaz de conviver e de fazer a experiência da partilha em comunidade. 

Ser catequista é assumir a missão de Jesus Cristo, ser verdadeiramente outro Cristo, ser sinal visível de Deus, fazer ressoar a Palavra de Deus por meio da vida e dos ensinamentos. Ser catequista é ser Igreja, assumir a identidade de Igreja e testemunhar a graça e o amor de Deus em comunhão com a Igreja, Sacramento de salvação.

Assim, para desempenhar bem este bonito ministério e exercer bem a missão, o catequista deve ser pessoa simples, capaz de receber a todos. Deve ser pessoa atenciosa e sensível para escutar conforme as necessidades de cada catequizando; disponível para o serviço; pessoa de

domingo, 15 de julho de 2018

POR QUANTO TEMPO JESUS ESTÁ PRESENTE NA EUCARISTIA DEPOIS DE TERMOS RECEBIDO A COMUNHÃO?

O grande tesouro da Igreja Católica é a Eucaristia – o próprio Jesus escondido sob as aparências do pão e do vinho. Cremos, como diz o Catecismo, que “no sacramento mais abençoado da Eucaristia” o corpo e o sangue, juntamente com a alma e a divindade, de nosso Senhor Jesus Cristo e, portanto, todo o Cristo é verdadeiramente, realmente e substancialmente Contido. (CCC 1374).

Além disso, esta Presença Real de Cristo na Eucaristia não termina imediatamente quando o recebemos na hora da Comunhão. O Catecismo prossegue explicando como “a presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e perdura enquanto a espécie eucarística subsistir” (CCC 1377)

É geralmente assumido que a espécie eucarística de pão permanece por cerca de 15 minutos após a recepção. Isso se baseia na biologia simples e reflete a afirmação do Catecismo de que a presença de Cristo *“permanece enquanto persistir a espécie eucarística”*.

É por isso que muitos santos recomendaram oferecer *15 minutos de oração depois de receber a Eucaristia como uma ação de graças a Deus.*

Isso permite à alma saborear a presença de Deus e ter um verdadeiro  *“coração-a-coração” com Jesus.*

🌻 *JESUS e MARIA sejam louvados.*🌹

_Por grupo *TODO DA VIRGEM MARIA*_

sábado, 23 de junho de 2018

Magnificat do Catequista


Canto a Deus com toda a minha vida, 
E quero partilhar com todos que estou cheio de alegria 
Porque, Deus na Sua bondade chamou-me para ser catequista. 

Eu nada sabia e nem o merecia, 
E nunca o tinha imaginado! 
Porém, Ele aproximou-se, 
Fixou o Seu olhar nos meus olhos, 
Tocou o meu coração 
E chamou-me pelo nome: Catequista. 
Todos os que me rodeiam e me conhecem, 
Vejam como estou feliz, 
Porque Ele tomou a minha vida, 
E mudou-a, e não sabem quantas coisas boas fez em mim! 

É o Deus da Vida, 
É totalmente Bom, é Deus Amor! 
É enorme a sua bondade 
E atua em todo o mundo pelos séculos dos séculos. 
Aos soberbos e poderosos, 
Que se consideram sábios e fortes, 
Ele não os tem em conta. 
Em troca, aos humildes, aos pobres, aos pequenos, 
Aos marginalizados…
Ele estende as Suas mãos para os atender, 
O seu coração está com eles. 
É um Deus compassivo e cheio de misericórdia. 

Não quer que ninguém passe fome, 
Detesta a injustiça, 
aborrece-lhe a indiferença 
E a falta de compromisso. 
Ele quer mudar o mundo, 
Para que haja Justiça, Paz e Vida para todos. 
Desde sempre é a Sua Promessa, 

De Abraão até nós. 
É a Sua Vontade 
E nos chama a construí-la. 
Meu coração está cheio de alegria 
Porque me chamou a ser Catequista. 
Quero anunciar a Sua Palavra, 
Ser Testemunha da Sua Presença 
E construtor do seu Reino. 
Deus bondoso, 
Ajuda-me a ser-Te fiel 
Na minha vocação de Catequista 
Todos os dias da minha vida. Amém 

Orações do Cristão


Especial: Semana Santa - 5 Domingo da Quaresma - 29 de Março de 2009


quinta-feira, 14 de junho de 2018

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto.

Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.

Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.

Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.

Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.

Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo". e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.

João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".

Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".

Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.

São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.